Shinohara Satoshi, executivo sênior da Toei, reconheceu que o live-action de Cavaleiros do Zodíaco foi um “fracasso espetacular”. Essa declaração foi dada durante o Tokyo International Film Festival (TIFFCOM) nesta quarta-feira (25). Anteriormente, a distribuidora já havia “culpado” a produção pela queda no seu faturamento no segundo trimestre deste ano.
O novo live-action de CDZ estreou nos cinemas em abril deste ano com o objetivo de fazer a franquia penetrar no mercado americano. O problema é que o enredo se baseou parcialmente na primeira temporada da animação em CGI que estreou no Netflix. As alterações incluem a personagem Vander Guraad, uma mudança brusca no passado do protagonista Seiya de Pégaso, e a ausência de personagens importantes como Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne e Shun de Andrômeda.
O filme nem conseguiu atrair o público americano, nem conseguiu reter a base de fãs apaixonados pela franquia por causa das alterações no roteiro. O resultado foi um fracasso retumbante. Segundo o site The Numbers, o longa teve faturamento de US$ 7 milhões, mas seu custo de produção foi de US$ 60 milhões.
Felizmente, para os fãs de CDZ, há outros trabalhos em andamento que superam esse filme. O principal destaque é a segunda temporada da animação em CGI, que é bem mais fiel ao roteiro proposto por Masami Kurumada e inova apenas para corrigir os furos na história. Para muitos fãs, porém, o estrago já foi feito com uma primeira temporada catastrófica.
Foto: Reprodução/ Twitter oficial KOTZ.
[…] O reboot de CDZ está disponível no Netflix (primeira temporada) e na Crunchyroll (segunda temporada). A primeira temporada foi duramente criticada pelos fãs por mudanças substanciais no enredo, como o gênero de Shun, o passado de Seiya e todo o plot envolvendo os Cavaleiros Negros e uso de tecnologia. Infelizmente, esse roteiro baseou o novo filme de live-action da franquia, que foi um fracasso de acordo com a própria Toei. […]
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